A febre se constitui numa das queixas mais frequentes das mães que levam seus filhos ao pediatra.Apesar de causar angústia e preocupação aos pais, na maioria das vezes, felizmente, é resultado de doenças infantis de bom prognóstico, principalmente viróticas.
Os pais precisam saber que a febre exerce um papel de defesa orgânica, atuando contra a multiplicação de microorganismos e associando-se à diminuição da morbidade por doenças infecciosas.
Por isso, surgem controvérsias quanto ao uso indiscriminado de antitérmicos em todo paciente febril, uma vez que, além de mascararem a evolução de um caso grave, podem determinar efeitos adversos ou intoxicação medicamentosa por uso inadequado.
Teoricamente, a vigilância cuidadosa e o acompanhamento constante seriam a conduta mais lógica e acertada e não a receita precipitada de um medicamento sintomático.Entretanto, na prática, sabemos que isso não acontece.
Muitas vezes, com simples cuidados gerais, sem utilização de drogas, conseguimos abaixar a febre: uso de roupas leves, permanência em ambiente ventilado,oferecimento de líquidos com frequência, banhos de imersão e compressas mornas,etc.
Quando se usa um antitérmico, pretende-se, apenas, aliviar o desconforto causado por uma febre alta e não eliminá-la totalmente.
Frequentemente, frente à pressão psicológica, exercida pelos pais, o médico fica tentado a prescrever diversos antitérmicos, para uso alternado, caso a febre não abaixe.Esta prática é cientificamente condenável, sobretudo quando se “misturam” antiinflamatórios não-hormonais(paracetamol+dipirona e/ou ibuprofeno,etc…),pelo risco de uma hipotermia.
Por Pedro Carrancho – Médico Pediatra, formado em 1971-FMUFES, residência médica em pediatria no Serviço de Luiz T. Barbosa,HSE-RJ, título de especialista pela SBP. Consultório: R. Mesquita Neto,29 B. República-Vitória-ES-29070140
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/64967/1/FEBRE-NA-CRIANCA/pagina1.html#ixzz1Qt9q95A9
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